Nesta página, você encontrará um acervo de termos e conceitos astronômicos que o guiarão pelo fascinante universo celeste. De maneira clara e direta, este glossário oferece explicações concisas sobre uma ampla variedade de temas astronômicos, englobando desde elementos e fenômenos que ocorrem próximos ao planeta Terra, como eclipses e auroras, até aqueles que ocorrem em áreas remotas do cosmos, tais como supernovas e buracos negros.
Este glossário está em constante atualização, com a adição de novas palavras. Caso queira sugerir alguma palavra ou informar um erro, favor entrar em contato por esta página.
Selecione o modo de exibição:
Experimente buscar algum termo geral ou palavra-chave como "estrela" ou "lua".
- Anã amarela estrela
- Anã branca estrela
- Anã marrom estrela
- Ano-luz medida distância
- Antimatéria
- Asteroide
- Aurora
- Buraco negro estrela quasar
- Chuva de meteoros
- Cometa
- Constelação estrela
- Eclipse sol lua
- Eclipse lunar parcial sol lua
- Eclipse lunar penumbral sol lua
- Eclipse lunar total sol lua
- Eclipse solar anular sol lua
- Eclipse solar parcial sol lua
- Eclipse solar total sol lua
- Energia escura
- Estrela
- Estrela de nêutrons estrela
- Galáxia
- Gigante vermelha estrela supergigante
- Lua
- Magnetar estrela nêutrons pulsar
- Matéria escura
- Meteorito
- Meteoro
- Meteoroide
- Nebulosa
- Nebulosa de absorção nebulosa bok escura
- Nebulosa de emissão nebulosa
- Nebulosa planetária nebulosa
- Nebulosa de supernova nebulosa supernova remanescente
- Paralaxe estelar estrela distância
- Parsec medida distância
- Penumbra lua sol
- Planeta
- Protoestrela estrela
- Pulsar estrela nêutrons magnetar
- Quasar buraco negro estrela galáxia
- Sistema Solar sol
- Sol estrela solar
- Superaglomerado de galáxias
- Supergigante vermelha estrela gigante
- Supernova estrela explosão
- Umbra eclipse
- Unidade Astronômica medida distância
- Universo 42
- Via Láctea galáxia
x
x
Copiar link
Anã amarela
Estrela de tamanho médio, como o Sol, com uma massa
que varia entre 0,8 e 1,1 vezes a massa solar.
Também recebe o nome de 'estrela anã G'.
Apesar do nome, nem todas as anãs amarelas são amarelas,
como o caso do nosso Sol, que é branco.
Imagem de fundo: O Sol, fotografado em 7 de janeiro de 2014.
Créditos: NASA/SDO/Goddard Space Flight Center
Créditos: NASA/SDO/Goddard Space Flight Center
x
Copiar link
Anã branca
Na maior parte dos casos, uma anã branca se forma com
a explosão de estrelas de massa intermediária, como o Sol.
Esse processo ocorre devido ao desequilíbrio causado
quando o combustível da estrela se esgota,
o que gera também uma nebulosa planetária.
Imagem de fundo: Uma anã branca no centro da nebulosa NGC 2440.
Créditos: NASA/R. Ciardullo (PSU)/H. Bond (STScI)
Créditos: NASA/R. Ciardullo (PSU)/H. Bond (STScI)
x
Copiar link
Anã marrom
Anãs marrons são "estrelas que falharam".
Elas possuem mais massa do que o planeta Júpiter,
mas não são tão massivas quanto uma estrela.
Dessa forma, não podem sustentar a fusão nuclear do hidrogênio que as compõe.
x
Copiar link
Ano-luz
Unidade de medida astronômica,
equivalente à distância que a luz percorre durante 1 ano no vácuo.
Como a luz viaja a uma velocidade de cerca de 300.000 km/s no vácuo,
um ano-luz corresponde a aproximadamente 9.461.000.000.000 km.
Apesar do nome, "ano-luz" representa distância e não tempo.
Imagem de fundo: Andrômeda, a galáxia mais próxima da Terra, distante cerca de 2,5 milhões de anos-luz.
Créditos: NASA, ESA, J. Dalcanton, B.F. Williams e L.C. Johnson (Universidade de Washington), equipe PHAT e R. Gendler
Créditos: NASA, ESA, J. Dalcanton, B.F. Williams e L.C. Johnson (Universidade de Washington), equipe PHAT e R. Gendler
x
Copiar link
Antimatéria
Por vezes chamada de 'espelho da matéria normal',
a antimatéria é formada por antipartículas,
que são partículas com massa e spin
idênticos aos de partículas da matéria comum,
mas com carga e propriedades magnéticas opostas.
Quando uma partícula se encontra com sua antipartícula,
elas podem se aniquilar, gerando energia.
Imagem de fundo: Pulsar J2030, onde um feixe de matéria e antimatéria se estendem por trilhões de quilômetros.
Créditos: Raios X: NASA/CXC/Stanford Univ./M. de Vries; Óptico: Consórcio NSF/AURA/Gemini
Créditos: Raios X: NASA/CXC/Stanford Univ./M. de Vries; Óptico: Consórcio NSF/AURA/Gemini
x
Copiar link
Asteroide
Objetos menores que planetas que orbitam o Sol.
São remanescentes da formação do Sistema Solar,
possuem formas irregulares e
podem ter até centenas de quilômetros de diâmetro.
A maior parte dos asteroides é feita de diferentes tipos de rochas,
mas alguns possuem argilas ou metais.
x
Copiar link
Aurora
Interação de partículas emitidas pelo Sol,
conhecidas como vento solar,
com o campo magnético da Terra.
Quando o vento solar entra em contato com o campo magnético da Terra,
ele pode ser acelerado em direção à atmosfera,
eventualmente colidindo com átomos e moléculas e
emitindo a luz que conhecemos como as auroras.
Imagem de fundo: Aurora vista da Estação Espacial Internacional em 17 de setembro de 2011.
Créditos: NASA
Créditos: NASA
x
Copiar link
Buraco negro
Local no espaço onde a gravidade é tão intensa,
que nada, nem mesmo a luz, consegue escapar.
Buracos negros ocorrem quando a matéria
fica concentrada em um espaço muito pequeno,
podendo surgir de estrelas moribundas muito grandes.
Imagem de fundo: Primeira imagem capturada de um buraco negro, no centro da galáxia Messier 87 (M87), em abril de 2019.
Créditos: Event Horizon Telescope Collaboration
Créditos: Event Horizon Telescope Collaboration
x
Copiar link
Chuva de meteoros
Resultado da passagem da Terra por rastros de detritos
deixados por cometas ou asteroides,
quando então vemos um aumento no número de meteoros.
Geralmente, a chuva de meteoro recebe o nome da constelação
ou estrela próxima da região onde os meteoros surgem no céu.
Imagem de fundo: Um meteoro Perseida sobre o Joshua Tree National Park em 2015.
Créditos: National Park Service/Brad Sutton
Créditos: National Park Service/Brad Sutton
x
Copiar link
Cometa
Objetos feitos de gelo e poeira que orbitam o Sol.
Possuem um núcleo,
com geralmente menos de 16 quilômetros de diâmetro e,
quando se aproximam do Sol,
passam a exibir uma nuvem de gás chamada coma,
além de uma cauda de íons e uma cauda de poeira.
x
Copiar link
Constelação
Grupo de estrelas
que, do ponto de vista da Terra,
frequentemente se parece com formas específicas,
como animais, pessoas ou objetos.
As estrelas de uma constelação
podem estar muito distantes ou relativamente próximas entre si.
Imagem de fundo: Constelação de Orion, cujas oito estrelas mais brilhantes são: Betelgeuse, Rigel, Belatriz, Mintaka, Alnilam, Alnitak, Saiph e Meissa.
Créditos: Vojtěch Bauer
Créditos: Vojtěch Bauer
x
Copiar link
Eclipse
Fenômeno que ocorre quando um corpo celeste
se move para a sombra de outro corpo celeste.
Dentre os tipos de eclipses vistos da Terra, destacam-se:
eclipse lunar total, eclipse lunar parcial,
eclipse solar total, eclipse solar parcial e eclipse solar anular.
Imagem de fundo: Coroa solar registrada durante um eclipse solar total na Austrália em 20 de abril de 2023.
Créditos: Cortesia de SwRI/Citizen CATE 2024/Dan Seaton
Créditos: Cortesia de SwRI/Citizen CATE 2024/Dan Seaton
x
Copiar link
Eclipse lunar parcial
Fenômeno que ocorre quando
somente parte da Lua entra na umbra da Terra.
A sombra é vista crescendo e depois recuando
sem nunca cobrir totalmente a Lua.
A aparência deste eclipse depende
de como a Terra, o Sol e a Lua se alinharam.
Imagem de fundo: Eclipse lunar parcial de 7 de agosto de 2017.
Créditos: Peter Ward (Observatório Barden Ridge)
Créditos: Peter Ward (Observatório Barden Ridge)
x
Copiar link
Eclipse lunar penumbral
Tipo de eclipse que ocorre quando
a Lua passa apenas pela penumbra da Terra.
O escurecimento da Lua é muito sutil
e pode ser difícil notar alguma alteração.
x
Copiar link
Eclipse solar anular
Este tipo de eclipse ocorre quando a Lua
está entre a Terra e o Sol,
porém no ponto mais distante da Terra ou próximo a ele,
o que a faz parecer menor que o Sol.
O resultado é um anel brilhante ao redor de um disco escuro.
x
Copiar link
Eclipse lunar total
Fenômeno que ocorre quando a Lua e o Sol
estão em lados exatamente opostos da Terra.
Mesmo a Lua ficando na sombra umbral da Terra,
alguma luz solar a atinge,
o que lhe dá um aspecto avermelhado.
Imagem de fundo: Eclipse lunar total ocorrido em 15 de maio de 2022.
Créditos: NASA/Goddard/Ernie Wright
Créditos: NASA/Goddard/Ernie Wright
x
Copiar link
Eclipse solar parcial
Resultado do alinhamento imperfeito
entre a Terra, a Lua e o Sol, o que faz com que
apenas uma parte do Sol fique coberta.
Durante um eclipse solar total ou anular,
as pessoas fora da área interna da sombra da Lua
veem um eclipse solar parcial.
Imagem de fundo: Silhueta da ISS durante o eclipse solar parcial de 21 de agosto de 2017.
Créditos: NASA/Joel Kowsky
Créditos: NASA/Joel Kowsky
x
Copiar link
Eclipse solar total
Tipo de eclipse que ocorre quando
a Lua passa entre o Sol e a Terra,
bloqueando completamente a visão do Sol.
Somente quem se encontra na estreita região
interna da sombra da Lua pode ver este evento.
Quem estiver fora dessa região, poderá ver um eclipse parcial.
Imagem de fundo: Eclipse solar total registrado em Madras, Oregon, no dia 21 de agosto de 2017.
Créditos: NASA/Aubrey Gemignani
Créditos: NASA/Aubrey Gemignani
x
Copiar link
Energia escura
Um dos mistérios da ciência,
que ainda não possui uma explicação definida.
Sabe-se que cerca de 68% do universo é energia escura
e que ela afeta a expansão do universo.
Tudo que podemos ver, a matéria normal,
representa somente menos de 5% do universo.
O restante, é a matéria escura.
Imagem de fundo: A Nebulosa da Águia e tudo o mais que vemos, representam 5% do universo. O restante é formado pelas enigmáticas energia escura e matéria escura.
Créditos: NASA, ESA e Equipe Hubble Heritage (STScI/AURA)
Créditos: NASA, ESA e Equipe Hubble Heritage (STScI/AURA)
x
Copiar link
Estrela
Esfera gigante de gás quente,
composta principalmente de hidrogênio e hélio.
Nascem como protoestrelas, quando o gás e poeira de nebulosas
se aglomeram e desmoronam sobre si mesmos.
Cada estrela tem seu próprio ciclo de vida,
que pode variar de milhões a bilhões de anos.
x
Copiar link
Estrela de nêutrons
Remanescente do colapso de uma estrela,
sendo o objeto mais denso conhecido no universo.
Quando uma estrela massiva esgota seu combustível,
os prótons e elétrons são comprimidos pela gravidade, formando nêutrons.
Estrelas ainda mais massivas podem continuar a colapsar,
o que resulta na formação de um buraco negro.
Imagem de fundo: Uma estrela de nêutrons altamente magnetizada, ou magnetar, no remanescente de supernova RCW 103.
Créditos: X-ray: NASA/CXC/University of Amsterdam/N.Rea et al; Optical: DSS
Créditos: X-ray: NASA/CXC/University of Amsterdam/N.Rea et al; Optical: DSS
x
Copiar link
Galáxia
Conjunto formado por estrelas, planetas e
nuvens de gás e poeira, todos unidos pela gravidade.
Possuem entre milhares e trilhões de estrelas.
A gravidade pode fazer com que galáxias formem estruturas maiores,
variando de grupos, com cerca de cem galáxias,
até aglomerados, com milhares de galáxias.
Imagem de fundo: Concepção artística da Via Láctea, a galáxia onde vivemos.
Créditos: NASA/JPL-Caltech/R. Hurt (SSC/Caltech)
Créditos: NASA/JPL-Caltech/R. Hurt (SSC/Caltech)
x
Copiar link
Gigante vermelha
Estágio na vida de uma estrela de massa intermediária, como o Sol,
quando seu combustível nuclear começa a se esgotar
e suas camadas externas se expandem drasticamente.
Por fim, uma gigante vermelha eventualmente culmina na formação
de uma nebulosa planetária e de uma anã branca.
Imagem de fundo: Estrutura espiral ao redor da gigante vermelha R Sculptoris.
Créditos: ALMA Observatory (ESO/NAOJ/NRAO)
Créditos: ALMA Observatory (ESO/NAOJ/NRAO)
x
Copiar link
Lua
Também chamada de 'satélite natural',
geralmente é um pequeno corpo sólido
que orbita um planeta ou asteroide.
Luas podem apresentar diversos formatos e tamanhos.
Algumas possuem atmosfera, oceanos ou atividade vulcânica.
Imagem de fundo: Lua Io, de Júpiter, capturada pela nave Galileo da NASA.
Créditos: NASA/JPL/Universidade do Arizona
Créditos: NASA/JPL/Universidade do Arizona
x
Copiar link
Magnetar
Estrela de nêutrons com um campo magnético muito forte.
Devido à tensão na crosta da estrela,
enormes quantidades de energia
podem ser liberadas de forma repentina.
Imagem de fundo: Em 2020, J1818.0-1607 foi o 31º magnetar a ser descoberto.
Créditos: Raio X: NASA/CXC/Univ. da Virgínia Ocidental/H. Blumer; Infravermelho (Spitzer e Wise): NASA/JPL-CalTech/Spitzer
Créditos: Raio X: NASA/CXC/Univ. da Virgínia Ocidental/H. Blumer; Infravermelho (Spitzer e Wise): NASA/JPL-CalTech/Spitzer
x
Copiar link
Matéria escura
Ainda não há uma definição clara para a matéria escura.
68% do universo é energia escura, 27% é matéria escura
e o restante, menos de 5%, é a 'matéria normal'.
Sabe-se que a matéria escura não é formada por
nuvens escuras de matéria normal, por antimatéria,
ou mesmo por buracos negros gigantes.
Imagem de fundo: Tudo o que podemos observar, a matéria normal, representa apenas 5% da composição do universo. Na imagem, a Nebulosa Carina.
Créditos: NASA, ESA, M. Livio e a Equipe do 20º Aniversário do Hubble (STScI)
Créditos: NASA, ESA, M. Livio e a Equipe do 20º Aniversário do Hubble (STScI)
x
Copiar link
Meteorito
Fragmento de rocha espacial
que sobreviveu à entrada na atmosfera de um planeta
e atingiu a superfície.
Imagem de fundo: Em 28 de janeiro de 2023, o rover Curiosity da NASA encontrou na superfície de Marte um meteotiro apelidado de 'Cacao'.
Créditos: NASA/JPL-Caltech/MSSS
Créditos: NASA/JPL-Caltech/MSSS
x
Copiar link
Meteoro
Também chamado de 'estrela-cadente',
é o resultado da entrada de um meteoroide em alta velocidade
na atmosfera de algum planeta, como a Terra ou Marte.
Imagem de fundo: O cometa 8P/Tuttle, à esquerda, está associado à chuva de meteoros Ursídeos. A imagem também mostra a galáxia M33.
Créditos: Robogun
Créditos: Robogun
x
Copiar link
Meteoroide
Objeto espacial com tamanhos variados,
indo desde grãos de poeira até pequenos asteroides.
Quando atinge a atmosfera de algum planeta,
passa a se chamar meteoro.
Quando passa pela atmosfera e chega intacto até a superfície,
é conhecido por meteorito.
x
Copiar link
Nebulosa
Nuvem gigante de poeira e gás no espaço.
Algumas nebulosas vêm do gás e da poeira expelidos pela explosão de uma estrela.
Outras nebulosas são regiões onde novas estrelas estão começando a se formar.
Por este motivo, nebulosas também podem ser chamadas de "berçários estelares".
Imagem de fundo: Nebulosa de Órion.
Créditos: NASA, ESA, M. Robberto (STScI/ESA) e a Equipe do Projeto Orion Treasury do Telescópio Espacial Hubble
Créditos: NASA, ESA, M. Robberto (STScI/ESA) e a Equipe do Projeto Orion Treasury do Telescópio Espacial Hubble
x
Copiar link
Nebulosa de absorção
Nuvem de gás espacial que não emite nem reflete luz,
mas apenas bloqueia a luz de outras regiões do espaço.
Geralmente contém grande quantidade de poeira.
É também conhecida como nebulosa escura.
Estão incluídos nessa categoria os objetos chamados de "glóbulos de Bok".
Imagem de fundo: Glóbulo de Bok próximo à nebulosa NGC 281.
Créditos: NASA, ESA e a Equipe de Patrimônio do Hubble (STScI/AURA), com agradecimentos a P. McCullough (STScI)
Créditos: NASA, ESA e a Equipe de Patrimônio do Hubble (STScI/AURA), com agradecimentos a P. McCullough (STScI)
x
Copiar link
Nebulosa de emissão
Nuvem espacial de poeira e gás que emite sua própria luz.
A emissão de luz ocorre devido à intensa radiação ultravioleta,
emitida por estrelas localizadas dentro ou próximas da nebulosa.
Imagem de fundo: Nebulosa de Órion, um exemplo de nebulosa de emissão.
Créditos: NASA, ESA, M. Robberto (STScI/ESA) e equipe do projeto Orion Treasury do Telescópio Espacial Hubble
Créditos: NASA, ESA, M. Robberto (STScI/ESA) e equipe do projeto Orion Treasury do Telescópio Espacial Hubble
x
Copiar link
Nebulosa de supernova
Material estelar resultante de uma explosão de supernova.
Seu brilho pode ser alimentado tanto pela colisão entre os detritos da explosão
com o material ejetado pela estrela no início da sua vida,
quanto pelo vento estelar de um pulsar no centro da nebulosa.
É conhecida também como remanescente de supernova.
Imagem de fundo: Remanescente de supernova de Kepler (SN 1604) visto em raios X.
Créditos: NASA/CXC/NCSU/M, Burkey et al, DSS
Créditos: NASA/CXC/NCSU/M, Burkey et al, DSS
x
Copiar link
Paralaxe estelar
Fenômeno que causa uma aparente mudança
na posição de estrelas próximas
em relação às estrelas de fundo muito mais distantes,
quando observadas em regiões diferentes da órbita terrestre.
Com a paralaxe pode-se calcular a distância de estrelas próximas.
Imagem de fundo: Alpha Centauri, o sistema estelar mais próximo da Terra, cuja distância pode ser calculada com o uso da paralaxe.
Créditos: ESO/Digitized Sky Survey 2
Créditos: ESO/Digitized Sky Survey 2
x
Copiar link
Nebulosa planetária
Nuvem de gás e poeira cósmica que envolve uma anã branca,
gerada após a morte de estrelas de massa intermediária.
Essas nuvens são formadas pelo material que foi ejetado da estrela
e agora é ionizado pela radiação proveniente da anã branca.
Apesar do nome, essas nebulosas não têm relação com planetas.
Imagem de fundo: Nebulosa planetária NGC 6302, também chamada de Nebulosa Borboleta.
Créditos: NASA, ESA e equipe do Hubble SM4 ERO
Créditos: NASA, ESA e equipe do Hubble SM4 ERO
x
Copiar link
Parsec
Unidade de medida astronômica,
usada quando a distância em anos-luz está na casa dos milhares ou milhões.
Obtido por meio de paralaxe e trigonometria, um parsec equivale a 3,26 anos-luz.
É comum ainda o uso de quiloparsec (1000 parsecs) e megaparsec (1 milhão de parsecs).
Imagem de fundo: Concepção artística da Via Láctea, cujo diâmetro é de cerca de 30 quiloparsecs.
Créditos: NASA/JPL-Caltech/R. Hurt (SSC/Caltech)
Créditos: NASA/JPL-Caltech/R. Hurt (SSC/Caltech)
x
Copiar link
Penumbra
Tipo de sombra projetada por um objeto,
como a Lua ou a Terra.
Se localiza ao redor da umbra
em uma região que ainda recebe alguma luz.
A penumbra de um objeto fica maior
à medida que se afasta da fonte de luz.
x
Copiar link
Planeta
Para um corpo celeste ser considerado um planeta, ele deve cumprir três requisitos:
1) Deve orbitar uma estrela;
2) Deve ser grande o bastante para que sua gravidade o force a ter um formato esférico; e
3) Deve ser grande o suficiente para que sua gravidade afaste quaisquer outros objetos de tamanho semelhante próximos à sua órbita.
À medida que nossa visão do cosmos continua a se expandir, podemos nos deparar com novas definições.
Imagem de fundo: Vórtices próximos ao Polo Norte de Júpiter.
Créditos: NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS | Processamento de imagem por Brian Swift
Créditos: NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS | Processamento de imagem por Brian Swift
x
Copiar link
Protoestrela
Estrela recém-formada.
Inicialmente, a maior parte da energia da protoestrela
vem do calor liberado pelo seu colapso inicial.
Após milhões de anos, se inicia o processo de fusão nuclear
com o hidrogênio sendo convertido em hélio.
Imagem de fundo: Uma protoestrela dentro da nuvem escura L1527.
Créditos: NASA, ESA, CSA e STScI, com processamento de Joseph DePasquale (STScI), Alyssa Pagan (STScI) e Anton M. Koekemoer (STScI)
Créditos: NASA, ESA, CSA e STScI, com processamento de Joseph DePasquale (STScI), Alyssa Pagan (STScI) e Anton M. Koekemoer (STScI)
x
Copiar link
Pulsar
Estrela de nêutrons em rotação
que apresenta pulsos de radiação
em intervalos regulares, variando de milissegundos a segundos.
A maioria das estrelas de nêutrons são observadas como pulsares.
x
Copiar link
Quasar
Buracos negros supermassivos,
geralmente localizados no centro de galáxias.
São extremamente brilhantes.
Seu brilho é proveniente do material da galáxia,
que espirala em direção ao buraco negro
e é parcialmente convertido em energia.
Imagem de fundo: Concepção artística de uma galáxia com um quasar no centro.
Créditos: NASA, ESA e J. Olmsted (STScI)
Créditos: NASA, ESA e J. Olmsted (STScI)
x
Copiar link
Sistema Solar
Conjunto formado pelo Sol
e todos os corpos celestes dentro de seu domínio gravitacional,
o que inclui: 8 planetas, centenas de luas, planetas anões,
diversos cometas, asteroides, rochas espaciais e gelo.
Imagem de fundo: Saturno, visto pelo telescópio espacial Hubble em 12 de setembro de 2021.
Créditos: NASA, ESA, Amy Simon (NASA-GSFC), Michael H. Wong (UC Berkeley), com processamento de Alyssa Pagan (STScI)
Créditos: NASA, ESA, Amy Simon (NASA-GSFC), Michael H. Wong (UC Berkeley), com processamento de Alyssa Pagan (STScI)
x
Copiar link
Sol
Estrela anã amarela localizada no centro do nosso Sistema Solar.
Possui cerca de 4,5 bilhões de anos
e está a 150 milhões de km da Terra.
É considerada uma estrela de tamanho médio,
com um raio de aproximadamente 700.000 km.
A parte mais quente do Sol é o seu núcleo,
com temperaturas que podem chegar a 15 milhões de °C.
Imagem de fundo: Manchas solares e explosões na atmosfera solar em 7 de janeiro de 2014.
Créditos: NASA/SDO/Goddard Space Flight Center
Créditos: NASA/SDO/Goddard Space Flight Center
x
Copiar link
Superaglomerado de galáxias
Conjunto de aglomerados de galáxias,
grupos de galáxias e galáxias individuais
que normalmente não estão gravitacionalmente unidos.
A Via Láctea se localiza nas bordas externas
do superaglomerado Laniakea.
Imagem de fundo: Quando se fala sobre as maiores estruturas do universo, os aglomerados de galáxias, como o PLCK G308.3-20.2 da imagem, só perdem para os superaglomerados de galáxias.
Créditos: ESA/Hubble & NASA, RELICS
Créditos: ESA/Hubble & NASA, RELICS
x
Copiar link
Supergigante vermelha
Etapa na vida de certas estrelas,
quando seu combustível nuclear começa a se esgotar,
desencadeando uma expansão drástica de suas camadas externas.
Difere de uma gigante vermelha
por se originar de uma estrela mais massiva.
Imagem de fundo: A estrela avermelhada na constelação de Órion é Beteugeuse, uma supergigante vermelha.
Créditos: Vojtěch Bauer
Créditos: Vojtěch Bauer
x
Copiar link
Supernova
Poderosa explosão de uma estrela, que ocorre de duas formas:
a) pelo esgotamento do combustível de uma estrela massiva,
podendo gerar um par estrela de nêutrons - nebulosa ou até mesmo um buraco negro; ou
b) quando uma anã branca de um sistema com duas estrelas
extrai muita matéria da estrela vizinha ou colide com ela.
x
Copiar link
Umbra
Tipo de sombra projetada por um objeto,
como a Lua ou a Terra.
É a região mais escura da sombra total,
localizada em seu centro e em formato de cone,
ficando menor conforme se afasta do Sol.
Imagem de fundo: Durante um eclipse lunar total, como este do dia 15 de maio de 2022, a Lua passa pela umbra da Terra.
Créditos: NASA/Goddard/Ernie Wright
Créditos: NASA/Goddard/Ernie Wright
x
Copiar link
Unidade Astronômica
Unidade de medida astronômica,
equivalente à distância entre a Terra e o Sol.
Correspondendo a cerca de 150 milhões de quilômetros,
é ideal para representar distâncias no Sistema Solar ou em suas proximidades.
x
Copiar link
Universo
Tudo que é, ou foi, ou será.
Inclui todo o espaço, toda a matéria e toda a energia que existe.
Inclui também o próprio tempo.
Acredita-se que o universo tenha cerca de 13,8 bilhões de anos.
x
Copiar link
Via Láctea
Nossa galáxia natal.
Tem o formato de um disco espiral
com mais de 100.000 anos-luz de diâmetro.
A Terra se localiza em um dos braços espirais,
levando cerca de 240 milhões de anos
para completar uma órbita na galáxia.
Imagem de fundo: Concepção artística da Via Láctea.
Créditos: NASA/JPL-Caltech/R. Hurt (SSC/Caltech)
Créditos: NASA/JPL-Caltech/R. Hurt (SSC/Caltech)